E a dança das cadeiras continua

Leonardo Resende

E lá se foi o Ney Franco, mais um treinador vítima da velha máxima de que, no futebol brasileiro, o culpado de tudo é o técnico.

Talvez, a decisão da diretoria tenha sido tomada depois que São Paulo, Palmeiras e até mesmo o Flamengo melhoraram seus desempenhos após a troca no comando da equipe.

A única coisa que realmente achei esquisita, é que essa mesma diretoria sempre bancou a permanência do Ney, dando a impressão de que, enfim, tínhamos encontrado dirigentes que pareciam ser diferentes dos das demais equipes do Brasileiro.

O Glorioso vinha, dentro do possível, se recuperando no campeonato e vale lembrar que o jogo-estopim para a degola foi uma partida em que o Botafogo foi derrotado injustamente, com dois erros de arbitragem que prejudicaram o alvinegro, primeiramente anulando um gol legítimo e, sem seguida validando um gol irregular para o adversário.

Vida que segue, a bola da vez é Estevam Soares, que vem fazendo um excelente trabalho à frente do Barueri.

Agora, se vai dar certo, ou não, é cedo para dizer. Eu continuo achando que um time conta com Castillo, Léo Silva, Tony, Jean Coral, Eduardo, Batista e etc, precisa de muito, mas muito mais do que um simples treinador.